Preto Will Versão Popular
O rapper Preto Wiil sofre racismo na estação do metrô Campo Limpo
São Paulo 2011 século XXI.
Quando recebemos a notícia que o rapper Preto Will, do grupo Versão Popular, e poeta da Cooperifa, sofreu uma agressão - sem sentido tal qual toda intolerância -, no metrô Campo Limpo na Zona sul paulista, muitas agressões diárias, seja ela física ou simbólica, devem ser lembradas e instigar em nós o sentimento de indignação e revolta.
Em 1° de dezembro de 1955, Rosa Sparks resolveu não ceder o seu lugar em um ônibus para um branco. São 56 anos do fato e é triste constatar que coisas semelhantes ainda acontecem. Obviamente em outro contexto, outra realidade, antes que muitos achem absurda a comparação e vejam nestas diferenças que temos de época motivos para se calarem.
Preto Will foi agredido no metrô Campo Limpo pelos seguranças, que o estavam encarando. Ele foi agarrado pelo colarinho e pelas costas com uma gravata e levado para fora da estação. O segurança ainda disse que se ele quisesse que pegasse o ônibus, pois de metrô ele não iria. Ele passou pelo hospital e está bem. Após ter passado dez dias ininterruptos promovendo a cultura, a arte da periferia com a realização da 4° Mostra Cooperifa, isso acontece.
Um caso entre muitos que acontecem cotidianamente e ficam apagados e passam despercebidos por muitos motivos. Preto Will é nosso amigo, militante da cultura negra, da cultura periférica, e canta a favor desta periferia e suas famílias. Pelo James Bantu que também foi humilhado em uma agência no Banco do Brasil ainda este ano. Por muitos os casos. Segue a pergunta: até quando a cor da pele pagará o preço pelo seu valor?
Que estes seguranças passem por constrangimentos públicos e paguem o que a justiça lhes preparar. E que atitudes de racismo sejam denunciadas nas ruas, nas redes sociais, em todo e qualquer lugar, pois este mau se fortalece quando nos calamos e cruzamos os braços, fingindo não ser comigo ou com você. Racismo é doença e precisa ser combatido.
Toda uma vida de luta!
#RacismoNoMetrôCampoLimpo
Nina Fideles
Mano,
ResponderExcluirA UNEafro e o Sindicato dos Advogados se coloca a disposição para dar apoio juridico ao preto Will... qualquer coisa, dá um salve: 11-7550-2800 / 11-4111-9383 / 11-3105-2519. Axé!
www.uneafrobrasil.org
Douglas Belchior
Não se deve resolver um constrangimento com outro,
ResponderExcluirOs seguranças não devem passar por constrangimento e sim responderem pelos seus atos.
Precisa-se ver o caso como um todo e o que levou a esta situação que de fato é indevida
Prof christian Sznick
Olá Christian,
ResponderExcluirO constranegimento público de serem, no mínimo, acusados de agressão e expostos sim. O racismo, para ser combatido, não deve ser velado.
Confesso que é difícil descrever em um desabafo toda a complexidade que envolve o tema. Não há aprofundamento nem julgamentos aqui. Mas também acredito que não há razão nenhuma a ser descoberta que justifique a atuação dos seguranças.
Lamentavel, simplesmente uma vergonha!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra".
ResponderExcluir(Bob Marley)
Obrigada Douglas. Repasso os contatos e a mensagem.
ResponderExcluirAbs!
o pais de fdp msm viu racista otários nos deixem em paz....
ResponderExcluirConcordo que se isso mesmo foi o ocorrido que os culpados respondam pelos seus atos e de preferência vão parar na cadeia.
ResponderExcluirAgora, não podemos ver só uma versão da história né, um metro passa de centenas de pessoas por dia sejam elas brancas, negras, asiáticas e etc. E isso aconteceu justo com o rapper?
Não to defendendo os seguranças, nem acusando o rapper, mas aprontar alguma e depois usar desculpa de racismo é muito fácil. Antes de me crucificarem aqui só peço que vejam todas as versões da história antes de tirar conclusões. Abraços.