Cerca de 20% do território urbano paulistano está ocupado por favelas, e em alguns municípios da sua região metropolitana, como Franco da Rocha, Cajamar, Perus e tantos outros, a porcentagem chega a 80%. Mas o que define a disputa do espaço urbano e o que determina o preço da terra na cidade? Essa terra não é somente o espaço em si, mas envolve uma série de fatores que agregam valor. Transporte, comércio, acessibilidade ao emprego, infraestrutura, e até mesmo a estética. Em São Paulo, por exemplo, o metro quadrado em uma região como a do Morumbi valia US$ 1.500 antes da construção cartão-postal da Ponte Estaiada. Há 30 anos, o mesmo quadrado valia US$ 100, e hoje custa US$ 4.000, segundo estudos da urbanista Mariana Fix. Esta supervalorização surge a cada obra, a cada nova ponte, estação de metrô, e acontece em muitas áreas que há 30 anos não tinham valor imobiliário algum.
Clique na imagem e confira a matéria na íntegra por Nina Fideles
para Revista Fórum
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