sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um sonho coletivo em construção

A Revista Fórum publicou minha matéria sobre uma linda experiência que tive a oportunidade de conhecer e ainda participar em alguns momentos. Espero que curtam e para os que estão em Sampa ou de passagem, Jandira é pertinho viu?! Só colá!

Toda a força para os moradores da Comuna Urbana do MST Dom Helder Câmara!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cypress Hill, Crosby, Still e Nash

O Cypress Hill, após seis anos sem nada novo na rua, lançou uma música pancada total: Armada Latina. Muito boa a música! Quando ouvi, logo percebi: eles samplearam um grupo que escuto desde bem pequenina, quando na verdade meu pai ouvia. Sempre estive atenta aos sons que tocavam lá em casa e trago isso comigo até hoje. Continuo escutando. O grupo Crosby, Still, Nash, que em um momento teve também a presença de Neil Young, é considerado um grupo folk, que seria um estilo regional, interiorano, dos Estados Unidos. O nome da música é Suite - Judy Blue Eyes, feita há 41 anos, na mesma época em que eles provavelmente estavam nascendo... Sem medo de ousar, Cypress Hill quebrou tudo!




terça-feira, 24 de agosto de 2010

Filho de ninguém


Ouvir o povo falar sobre política é bem provocador e instigante. Me dói o coração entrevistar um trabalhador que reconhece as melhorias diretas das políticas do governo Lula em sua vida, mas que vai votar em Serra pois é preciso ‘mudar’... Neste caso específico, não me contive e perguntei que se formos seguir a mesma lógica de ‘mudança’, no estado de São Paulo ele teria que votar em qualquer outro partido que não o tucano. Mas não foi bem assim que ele pensou...

Mas o que me dói o fígado mesmo é assistir o Maluf no horário eleitoral. Eu sou de Brasília e perdi o prazo de transferir meu título de eleitor - um pouco por desleixo e outro tanto por raiva mesmo -, e mesmo tendo pouco tempo em São Paulo, as merdas do Maluf são interplanetárias. Todo mundo as conhece. Nestas aventuras de entrevistar as pessoas na paulista, uma menina de 17 anos afirmou que vota no Serra e na sua turma, incluindo o Maluf, porque já sabe quem ele é: rouba, mas faz. Ela disse isso, não eu.

Em Brasília a candidatura do nosso Maluf, o Roriz, foi impugnada pelo TRE, com base no Ficha Limpa, e a última notícia que vi foi que ele recorreu. Tudo pode mudar. Isso também aconteceu aqui em São Paulo, quando este político (não ouso chamá-lo de bandido nem mafioso, reconhecendo os bons ladrões da vida) foi proibido de se candidatar, mas que por dúvidas com relação à nova lei, ele pode seguir com a campanha e quem sofre é a gente: ter que encarar aquele idiota falando que cuida da segurança de São Paulo colocando a Rota nas ruas para prender os bandidos. Segundo Eliana Passarelli, do TRE, os candidatos podem seguir com suas campanhas na TV e rádio, e ainda podem estar na urnas eletrônicas para voto, mas caso os recursos não caibam e a Justiça Eleitoral decida manter a impugnação, todos os votos destes tais candidatos serão invalidados.

Bem, a Rota foi criada por este meliante e ainda é motivo de orgulho. Se Deus cria, a Rota mata, quem cagou este ‘filho de ninguém’ que é o Maluf? No início deste mês, um dia após o ataque ao comandante da Rota, o número de pessoas mortas pela polícia foi seis vezes maior que o comum. Em 36 horas, foram oito mortes. E é bom ainda saber que é prática comum desta polícia alegar morte por suspeição, quando a maioria destas pessoas é executada com tiros na cabeça, costas, e com proximidade. Execução! Não tem outro nome. Aconteceu em maio, no Jaçanã, e até o último mês foram 53 mortes em 16 chacinas. E todo dia isso acontece. Não somente nos bairros da periferia, mas onde a elite diz que nenhum pobre pode passar.

E, infelizmente, independente da decisão do TRE SP, me parece que teremos que aguentar o Maluf em SP, Roriz no DF e outros no horário eleitoral até o fim. Mas ainda pior, é saber que ele ainda existe na vida política do nosso país, e ainda pior, mas esta é de amargar, é em alguns momentos ter que cogitar concordar com o Tiririca e rimar. Aff! Lascô!

domingo, 22 de agosto de 2010

Entrevista com João Pedro Stédile, MST.


Compartilho aqui a entrevista que eu e dois companheiros realizamos com o membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile, nesta sexta-feira, para a Tv venezuelana Telesur. Ela já foi veiculada pelos jornais de lá durante todo este final de semana.

Como fizemos para TV, são perguntas sucintas para respostas breves e o contexto são as eleições no Brasil.

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1- O que está em jogo nestas eleições?
Essas eleições representam o julgamento de duas questões fundamentais na sociedade brasileira. A primeira é uma comparação do governo Lula com o governo Fernando Henrique. O governo Fernando Henrique foi um governo neoliberal, que entregou todas as riquezas do nosso país para o capital internacional. O governo Lula brecou o neoliberalismo. Então as pessoas vão estar julgando, você quer voltar ao neoliberalismo ou quer continuar com o governo Lula, onde não houve transformações estruturais, porém brecou o neoliberalismo. A segunda questão que está em jogo é quais são as forças sociais que estão por trás de cada candidatura. A candidatura Serra representa a grande burguesia paulista, aliada com o capital internacional ou capital financeiro, os latifundiários e a classe média conservadora. E praticamente não há nenhum setor da classe trabalhadora que apóia a candidatura Serra. Na candidatura Dilma, nós temos um setor da burguesia nacional que já estava aliada com o Lula e permanece, um setor do agronegócio mais moderno, a classe média mais politizada e praticamente toda a classe trabalhadora. Posso garantir que uns 90 porcento de todas as forças organizadas da classe trabalhadora estão com a Dilma. Então esta é a questão fundamental, mais do que debate de projetos ou de idéias, que infelizmente pelos métodos de campanha brasileiros se resumem a marketing eleitoral na televisão, mas o fundamental para nós entender é que há por trás das duas candidaturas um confronto de classe, de interesses de classe, do que representa o Serra e do que representa a candidatura Dilma.

2 - Caso a Dilma ganhe, o MST tem esperanças de que a Reforma Agrária seja realizada?
A Reforma Agrária não é só uma questão de governo. A Reforma Agrária é uma disputa de projeto para a agricultura. Nós, os camponeses e trabalhadores rurais temos uma proposta de organizar a produção. Os capitalistas e as transnacionais têm outra. E é isso que se confronta. E o governo tá no meio. O que vai depender de nós avançarmos na Reforma Agrária é se a sociedade brasileira como um todo retomar as lutas de massas, que nós, desde a década de oitenta estamos em refluxo. Então, na verdade a classe trabalhadora é que está em refluxo. O que nós esperamos como uma hipótese otimista é que no governo de Dilma se criarão condições mais propícias para haver debate político na sociedade, para haver participação mais ativa da classe trabalhadora. E nessas circunstâncias, então, se crie um ambiente político que possamos avançar em direção a reformas estruturais no Brasil, não só em relação à Reforma Agrária, mas também em relação aos temas da moradia, do ensino superior, enfim, daqueles temas que interessem e precisam mudanças estruturais e não apenas barrar o neoliberalismo, como foi no governo Lula.

3- E no caso do Serra? A política internacional brasileira se alinharia às políticas conservadoras de outros governos na América Latina e no mundo?
Claro. A candidatura do Serra representa os interesses da alta burguesia internacional. Eu imagino que o Departamento de Estado norte-americano esteja torcendo e investindo para que ele ganhe, porque de fato uma vitória do Serra, ao contrário, representaria também alterar a correlação de forças, não só no Brasil, para a direita, como a nível da América Latina. Os Estados Unidos se sentiriam mais fortalecidos para enfrentar o governo Chávez, para enfrentar o Evo Morales, para enfrentar o Correa no Equador. Então, para a conjuntura latinoamericana é fundamental que nós aqui no Brasil também consigamos derrotar a candidatura Serra.

4- Você comentou sobre um refluxo que vivemos. Descreva o momento em que o MST e os movimentos populares estão passando.
O contexto histórico geral da luta de classes no Brasil é que nós viemos de uma derrota para o neoliberalismo, que foi todo o governo Fernando Henrique, depois com a vitória do Lula estabilizou, criou um equilíbrio entre as forças do capital e do trabalho, e nós estaríamos nesta fase de resistência. Ainda não entramos no reascenso do movimento de massas em que a classe trabalhadora entra em ação, se mobiliza e vai para a ofensiva contra o capital. Nós esperamos que no governo Dilma se criem essas condições para que a classe trabalhadora participe mais ativamente. E os movimentos sociais estão justamente nesta posição, embora nós somos partidos e não necessariamente precisamos indicar em quem votar, mas obviamente e necessariamente, todos das forças dos movimentos sociais estamos lutando para derrotar a candidatura Serra porque uma vitória do Serra seria uma derrota da classe trabalhadora. Seria impor condições que com a volta do neoliberalismo representa para os movimentos sociais uma única coisa que é a repressão porque a burguesia brasileira e internacional, como não quer resolver os problemas do povo, a única maneira de ela conter o povo é na base da repressão. Então, um governo Serra, que felizmente não acontecerá, espero, ele representaria um agravamento dos processos de repressão em nosso país, como, aliás, a direita faz em toda a América Latina, no México, na Colômbia, no Peru e no Chile.

5 - Na época das eleições para o segundo mandato do Lula, o MST fez o seu apoio de maneira muito mais tímida que anteriormente. Qual será a posição do MST nestas eleições?
O MST, como não é um partido, é um movimento social, ele tem que preservar sua autonomia, ou seja, ele não tem obrigação de fazer campanha eleitoral. No entanto, a nossa militância e a nossa base social como cidadãos brasileiros, tem obrigação de participar ativamente das eleições e estão participando, mas isso independe da direção do MST. Isso eles fazem por sua consciência de militantes. E 100% da militância do MST está engajada nesse momento em fazer campanha política para derrotar a candidatura Serra. Essa é a linha que foi adotada por todos os militantes.

6 - Qual o balanço feito destes últimos 8 anos de governo Lula na questão agrária?
A Reforma Agrária está empacada. Ela está numa situação de uma espécie de encruzilhada. Por que? Porque as forças do capital internacional vieram para o Brasil e investiram muito dinheiro. Portanto hoje a agricultura brasileira está a mercê das transnacionais. E isso é uma força poderosa. Nós do MST estávamos acostumados a lutar pela Reforma Agrária enfrentando apenas o latifúndio improdutivo atrasado. Agora não, quando nós ocupamos uma fazenda, nós encontramos do outro lado um banco, uma empresa transnacional, a grande mídia burguesa. Então a força que nós temos que enfrentar para avançar a Reforma Agrária é muito maior. E do lado de cá, ainda nós não criamos uma aliança suficiente dos camponeses sem-terra com os demais setores da classe trabalhadora. Então a nossa força é fraca para enfrentar um inimigo tão poderoso. Aí porque a Reforma Agrária mais do que governo, vai depender também do reascenso do movimento de massas em geral para que isso represente uma força acumulada da classe trabalhadora que consiga enfrentar esses poderosos interesses do capital internacional que estão tomando conta da agricultura brasileira. De novo, nós somos otimistas. Nós achamos que no próximo período o povo brasileiro vai voltar a se mobilizar, vai voltar a se organizar para lutar por mudanças estruturais na sociedade brasileira. E a Reforma Agrária será uma das mudanças necessárias para nós podermos resolver os problemas do povo.

7 - Na avaliação do MST, qual o tratamento que a mídia vem dando às eleições e aos candidatos?
Na época do capitalismo industrial a burguesia reproduzia as suas idéias através dos partidos políticos, das Igrejas, dos sindicatos. Hoje, na etapa do capitalismo internacionalizado, dominado pelo capital financeiro, a principal arma ideológica que a burguesia tem no Brasil e no mundo é a televisão. Então os meios televisivos do Brasil, da América Latina e do mundo são absolutamente controlados pela burguesia que usa isso como uma arma, uma arma ideológica para derrotar a classe trabalhadora e derrotar os governos progressistas. Então, todos os temas que dizem respeito ao povo, aos governos progressistas e à esquerda, a mídia burguesa ataca como inimigo. Aqui no Brasil, assim como em toda a América Latina, a mídia burguesa procura demonizar o Chávez, demonizar o Fidel, Cuba, o Irã, o MST. Ou seja, todos os que fazem lutas sociais e querem mudanças sociais, a mídia burguesa procura desmoralizar, procura atacar. Mas isto faz parte da luta de classe. Nós esperamos que o povo tenha consciência suficiente para perceber que a burguesia usa a televisão apenas como uma arma ideológica. E nós esperamos que a medida que vamos avançando com mais governos progressistas, como é a Venezuela, como é o Equador, como é a Bolívia, nós possamos também impor derrotas a esse controle monopólico que a burguesia tem dos meios televisivos.

8 - Quais os desafios que os movimentos populares na América Latina enfrentarão no próximo período?
O desafio fundamental que nós temos hoje na América Latina é que nós já conseguimos conquistar vários governos progressistas e eu espero, inclusive, que o governo da Dilma seja mais progressista do que o governo do Lula, não por comparações pessoais, mas pela correlação de forças, e nesse bojo agora nós precisamos avançar para a integração popular, que é o que tá condensado na proposta da ALBA. Ou seja, não basta mais nós elegermos apenas governos progressistas, nós temos que construir uma integração entre todos os países da América Latina, uma integração que perpassa a economia, os governos progressistas e, sobretudo, o povo, as forças populares. E nós dos movimentos sociais estamos envolvidos nessa articulação de movimentos sociais construindo a ALBA. E nós esperamos ainda esse ano fazer várias plenárias continentais e temos planejados para em março do ano que vem realizarmos uma grande assembléia continental de todos os movimentos sociais da América Latina que apostamos no projeto da ALBA para desenvolver concretamente ações de solidariedade, de integração e de união de forças entre todas as formas de organização do povo, seja do México, dos Estados Unidos, do Canadá, da Venezuela, do Brasil, do Paraguai, enfim, de todas aquelas formas que se organizam nacionalmente mas que precisam de uma integração continental para aumentar a sua força porque o inimigo é comum. O inimigo é o imperialismo dos Estados Unidos, é o capital financeiro internacional e as suas empresas internacionais. E esses três inimigos é que nós precisamos juntar uma força continental para poder derrotá-los.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

DeXter - Não Vejo Nada (Teaser Oficial)

DeXter - Não Vejo Nada (Teaser Oficial) from Nina Fideles on Vimeo.



"NÃO VEJO NADA é a nova música que Dexter lança como prévia do seu próximo álbum que será lançado em 2011.
Mantendo seu estilo e mostrando que é possível evoluir sem descaracterizar sua obra, o Rapper busca responder e propor uma reflexão sobre os caminhos e a direção que o Hip-Hop deve seguir. Atualmente é comum se deparar com dúvidas sobre a evolução do RAP Nacional, o que divide os amantes da boa música em grupos cronológicos, fomentando discussões e definições sobre escolas, estilos e gerações, criando diferenças dentro do movimento que não agrega valor a diversidade presente no mesmo.
Em NÃO VEJO NADA Dexter define o papel do RAP como música, pautado na essência, na raiz que é a crítica social, que tem como atribuição relatar aquilo que se vive, a realidade. É a música verdade e aponta que a realidade social brasileira pouco mudou e por isso deve-se ver o RAP como um compromisso e não como uma viagem (Sabotage, 2000). Critica a crença que a evolução do Hip-Hop está baseada na tentativa de importar o modelo conteudista atual norte-americano e não vê fundamento em músicas que promovem a ostentação material e a busca por ascensão social na escalada da pirâmide social.

Quem realmente poderia falar dessas coisas?
É um diálogo entre o Oitavo anjo e quem vê que o RAP somente desta forma genérica, fútil e moldada passivamente para o mercado, sem se preocupar com o alicerce que sustenta o movimento e sem ter nunca feito nada por ele.

Com produção de DJ Sinistro, participação de Gregori (Total Drama), colagens de DJ Rodrigo (Inquérito) e DJ Marcelo (Total Drama), NÃO VEJO NADA vem com a intenção de gerar a discussão, a reflexão de quem consome e principalmente de quem produz RAP hoje no Brasil.

Texto: Eduardo Bustamante (Assessoria Dexter)
Edição e Filmagem: Nina Fideles

Rótulos...

Não tenho fronteiras, nem rótulos.
Mas me identifico: Nina Fideles, prazer...

@ninafideles

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Playlist correndo o risco....


Outro dia estava pensando o quanto a música é a trilha da nossa vida, e n que nos lembramos de épocas inteiras, pessoas, quando ouvimos determinada música. E também em quanto o ato de ouvir a música mudou ao longo dos tempos com a tecnologia, com a digitalização, mudança de formatos....

Aquela coisa de escolher entre os vários cds, fitas ou vinis, o som que melhor define o nosso momento. Passar um longo tempo fuçando os discos antigos, um pouco empoeirados. Mas hoje, temos a possibilidade de fazer uma lista de músicas de diferentes tempos, gêneros, etc, e deixar tocando no computador, gravar um cd, colocar no mp3, ouvir no carro, andando, pegando um ônibus. Trocar arquivos com o mundo inteiro com apenas um clique.

Depois de passar por tempos mais radicais, em que eu ouvia mais um estilo musical, hoje consegui uní-los em meu dia a dia. Rock, rap, música latina, MPB, heavy metal, reggae, r&b, coisas melosas...rsrsr. Tem de tudo... E isso não significa que eu aceite ouvir qualquer coisa, viu?!. Pelo contrário, sou super chata com música. E numa sexta-feira à noite, com uma super gripe, me arrisquei nesta playlist. Clique na imagem para baixá-la, mas se não quiser arriscar (rsrs) veja a lista das músicas abaixo.

1 - Nina Simone - Feeling Good
2 - Buena Vista Social Club - Chan Chan
3 - B.B King e Chuck D (Public Enemy) - Keep it coming (esta é coisa rara viu gente?)
4- Nas feat. Julli Black - Heaven
5 - India Arie - Theres Hope
6 - Bob Marley - Sun is Shinning (O cara!!!)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A vida é um moinho...

No último domingo (01), estivemos presentes (eu e Crônica) na atividade da Favela do Moinho à convite do parceiro Diko. Uma bela iniciativa e com muito desafio pela frente. Alguns cliques do dia....

As crianças compareceram em peso

Hip Hop em movimento

Sandrão

Ana Júlia - Barbie do gueto

Sandrão e Ana Julia


Alessandro Buzo


Crônica Mendes

Crônica Mendes - Legalize a água

Sérgio Vaz

W Dee - Consciência Humana

Aplick - Consciência Humana